sexta-feira, 12 de maio de 2017

Em balanço de um ano de governo, Temer defende reformas e pede pacificação

  
 O presidente Michel Temer reuniu nesta sexta-feira (12) parlamentares e ministros em um evento no Palácio do Planalto para fazer um balanço de um ano do governo. Em seu discurso, o presidente enfatizou as ações de sua gestão e ressaltou reformas defendidas pelo governo e que tramitam no Congresso, como a da Previdência e a trabalhista. Sem fazer referência direta à antecessora, Dilma Rousseff, Temer disse em alguns momentos que pegou o país com "gastos excessivos" e falta de diálogo entre Executivo e Legislativo.
Temer assumiu, ainda interino, em 12 de maio de 2016, após o Senado aceitar a admissibilidade do processo contra Dilma. No discurso desta sexta, o presidente disse que, inicialmente, devia "colocar o país em ordem".
 "Era preciso, em primeiro lugar, colocar o país em ordem. Era preciso estabelecer o diálogo, que antes não havia. Aliás foi dessa ausência de diálogo que decorreu essa difiucldade, no passado, de governar. Faltava entrosamento entre executivo e legislativo. Faltava pacificar o país", disse Temer.
 "Nós não queremos brasileiros contra brasileiros. Queremos brasileiro com brasileiros. Isso é o que eu quero enfatizar", completou.
 Segundo ele, os resultados de seu governo começam a aparecer. “O desemprego, que é a pior herança de uma época de gastos descontrolados, começa a ceder. Não temos dúvidas, e temos verificado várias análises, que otimismo começa a transparecer na fala e no gesto do povo brasileiro”, disse.
 O presidente disse ainda que a economia dá sinais de retomar o crescimento e que, na avaliação dele, este esegundo ano de mandato resultará em um país "reestruturado e mais feliz".
 "Esse ano teve saldo positivo, podem acreditar. O Brasil está retomando o caminho do crescimento, agora é seguir em frente. Estou seguro que, ao completar o segundo ano de governo, teremos um país reestruturado e mais feliz", afirmou.

Agenda reformista

 O presidente também aproveitou a fala para defender a aprovação das reformas propostas pelo governo ao Congresso. Ele comemorou ter conseguido fixar um teto para os gastos públicos ainda no ano passado e destacou as mudanças na legislação trabalhista com a aprovação do projeto de terceirização.
 Ainda seguem em tramitação as reformas trabalhista, no Senado, e a da Previdência, que ainda precisa passar pelo crivo da Câmara. “A tarefa mais importante nos próximos dias é salvar a Previdência. Já avançamos muito com base no diálogo. Não tenho dúvida que vamos conseguir aprovar para garantir a aposentadoria dos mais necessitados”, disse.

G1