segunda-feira, 15 de maio de 2017

Família que morreu em acidente em Itapoá é velada no Paraná

 Um carro com sete pessoas colidiu contra um caminhão na noite de sábado  
 A família que morreu em um acidente entre carro e caminhão em Itapoá, na noite de sábado, está sendo velada no pavilhão da Igreja Vila Palmeiras, em Laranjeiras do Sul, no Paraná, cidade onde vivem os parentes do casal.  Eles moravam em Itapoá porque Gilson Pedro Mineiro, de 39 anos, estava trabalhando na cidade. O sepultamento ocorre às 14 horas.

 O carro em que Gilson estava colidiu contra uma carreta próximo a entrada do Porto de Itapoá. Morreram Gilson, a mulher dele, Mariluz Araujo, 30 anos, os dois filhos do casal de 7 e 10 anos. A quinta vítima era um sobrinho deles, de 16 anos.

 Outras duas crianças, um menino de 11 anos e uma menina de 13, sobreviveram. Os dois foram levados em estado grave para o Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, em Joinville. Até a manhã desta segunda-feira, o estado de saúde deles não foi informado.


 Mortes na rodovia

 As seis mortes que ocorreram na mesma rodovia neste fim de semana  expõem um problema que faz parte da rotina dos moradores e trabalhadores que utilizam a SC-416 no trecho entre Garuva e Itapoá e que dá acesso à última praia do litoral catarinense antes da fronteira com o Paraná. Com elas, o número chega a pelo menos nove mortes em acidentes naquele local em 2017. Segundo o prefeito Marlon Neuber (PR), não há previsão para obras nas rodovias da região, apesar das reclamações dos motoristas e das solicitações do governo municipal ao Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra).

 — Fomos duas vezes ao Deinfra solicitar reformas no acesso às comunidades rurais porque, quando fizeram a pavimentação, em 2012, não construíram trevos nestes acessos e ali acontecem muitos acidentes — lamenta o prefeito. 

 A primeira visita ao Departamento Estadual de Infraestrutura ocorreu em março, logo depois da morte do ex-vereador Ernesto Policarpo de Aquino, de 51 anos, perto do entroncamento entre a SC-417 e a SC-416. O prefeito afirma ter retornado ao Deinfra em abril e feito um pedido de urgência. Desde então, engenheiros do escritório do Deinfra de Joinville e de Florianópolis já foram ao local vistorias, mas ainda não há projeto nem data para obras. 

 Entre as reclamações dos motoristas também estão os sinais de deterioração no asfalto, o desgaste na pintura das faixas horizontais e a má conservação das placas de sinalização. 


 Em comunicado enviado à imprensa em março, a Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville informou que aguardava os prazos legais para a abertura da proposta de preço e a conclusão da licitação para início dos serviços. A prioridade no atendimento, em ordem de urgência, era para os trechos do Eixo Industrial (A101A), de Garuva (SC-417), Itapoá (SC-416), da Serra Dona Francisca (SC-418) e da Rodovia do Arroz (SC-108). O valor estimado, de R$ 539 mil, deve ser utilizado para serviços de fresagem, tapa-buraco, roçada, limpeza de bocas de lobo e de placas.



PMRV SC / A Notícia