sexta-feira, 12 de maio de 2017

Somente a metade da população de risco se vacinou contra a gripe

– Mesmo tendo poucos casos de hospitalizados e óbitos, há circulação de vírus e que pode aumentar a partir da semanas seguintes em função do frio. É importante lembrar que a vacina leva pelo menos 15 dias para começar a formar os anticorpos para defender o organismo do vírus da gripe – alerta. 
A campanha segue até dia 26 de maio. A orientação é que os agentes de saúde dos municípios reforcem a busca e passem na casa de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários para incentivar a vacinação. 
É o que Itajaí tem feito desde a segunda semana da campanha, quando identificou a baixa adesão. Mas o município ainda enfrenta dificuldades: apenas 38,5% dos integrantes de grupos prioritários se vacinaram. 

 Assim como no Estado e na maioria dos municípios, o maior obstáculo está na imunização de gestantes e crianças de seis meses a menores de cinco anos. A médica da Vigilância Epidemiológica de Florianópolis Ana Cristina Vidor pondera que a população costuma relacionar, equivocadamente, a vacinação aos idosos. Além disso, com os horários das salas de vacinação, muitos pais não conseguem levar as crianças. 
 Florianópolis está com cobertura de 46,9%, mas apenas 22% das crianças tomaram as doses. Na próxima semana, as unidades de saúde vão definir qual estratégia será usada para atingir os públicos mais críticos, como recorrer às escolas, a ligações telefônicas a moradores ou visitar residências. 
 Já em Blumenau, 56,8% do público-alvo se vacinaram, mas se não houver avanço amanhã, há chance de que seja ampliado o horário de atendimento nos ambulatórios gerais. 

 Dia D da Campanha contra gripe
 Quando: amanhã
 Horário: todas as salas de vacinação estarão abertas das 8h às 17h. Haverá postos volantes também
 Quem deve se vacinar: crianças de seis meses até menores de cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), idosos (acima de 60 anos), trabalhadores de saúde, professores, indígenas, detentos e funcionários do sistema prisional, além de portadores de doenças crônicas não transmissíveis ou condições clínicas especiais.  


Diário Catarinense