O caso envolvendo a denúncia do Ministério Público contra o comandante da Polícia Rodoviária Estadual de Concórdia, Ademir Pereira, teve novos desdobramentos nesta semana. A Justiça da Comarca, através do juiz, João Bastos Nazareno dos Anjos, prorrogou o afastamento do policial e determinou que ele deve permanecer fora de suas atividades até o fim da fase instrutória do processo.
O magistrado embasou sua decisão para assegurar a realização regular da instrução provatória frente aos riscos oferecidos pela conduta do réu. Numa primeira decisão, o réu foi afastado por 120 dias, mas a Justiça entendeu que é necessário que ele seja mantido fora de suas funções nesta fase do processo e por isso prorrogou o afastamento.
O policial é acusado por utilizar veículo descaracterizado da PRE para fins particulares; adulteração de sinal identificador de automóvel; e por ceder pressão empresarial para transferir um policial lotado no posto da PRE pela rigidez na fiscalização. Ainda pesa contra Pereira uma denúncia onde ele estaria, segundo o MPSC, utilizando um funcionário do Deinfra para melhorias em sua residência durante horário de expediente.
O juiz ainda determinou a audiência de instrução e julgamento para interrogação de testemunhas e do réu para o dia 17 de outubro no Fórum de Concórdia.
Atual FM