terça-feira, 10 de agosto de 2021

Justiça nega pela terceira vez a revogação da prisão preventiva do caminhoneiro que atropelou casal de motociclistas na BR-101

 



A Justiça negou mais uma vez a revogação da prisão preventiva do caminhoneiro que atropelou um casal de motociclistas na BR-101, e causou a morte de uma mulher, em março de 2021, em Penha. A 8ª Promotoria se Justiça de Itajaí demonstrou que não houve fatos novos que justificassem que o caminhoneiro fosse solto e, pela terceira vez após a denúncia por homicídio e tentativa de homicídio contra ele ter sido aceita, a 2ª vara Criminal da Comarca de Itajaí decidiu manter a medida cautelar

O Ministério Público reafirmou as condições que embasaram a prisão preventiva do réu e as circunstâncias que envolveram os crimes pelos quais ele foi denunciado. O acidente  resultou na morte da mulher que estava na carona da motocicleta e deixou o piloto com diversos ferimentos. Este foi arrastado por cerca de 30 quilômetros, desacordado, sobre o veículo atingido enquanto o motorista do caminhão dirigia em alta velocidade na rodovia, sob efeito de drogas.

“A repercussão negativa do crime perante o meio social e o clamor público que sua prática ocasionou também reafirmam a necessidade da prisão como meio de garantir a ordem pública (…) e vêm assistidas por razões concretas, que foram exaustivamente expostas e tornam imperiosa a manutenção da prisão cautelar do acusado”, reforçou a Promotora de Justiça Cristina Balceiro da Motta. 

A defesa do caminhoneiro também pediu à Justiça a realização de exame de insanidade e o Ministério Público não se opôs a essa solicitação, que foi atendida pelo Juízo da 2ª Vara Criminal. 

O caso ficou conhecido nacionalmente depois que as cenas do caminhão arrastando a moto com o piloto pendurado na porta do motorista, viralizaram nas redes sociais.



Claudério Augusto via site ClicRdc / FOTO: PRF SC - Reprodução site ClicRdc