O mega-assalto ao Banco do Brasil em Criciúma, Sul de Santa Catarina, completa um ano nesta terça-feira, dia 30 e é avaliado por autoridades como o maior roubo da história do Estado, no qual os criminosos levaram R$ 125 milhões, caracterizado pela Polícia Civil como “domínio de cidade”.
Na noite do crime, cerca de 30 homens, com armas de grosso calibre cercaram a área central da cidade, onde fica o banco, provocaram incêndios, bloquearam ruas e acessos e atiraram várias vezes. Foram feitos reféns e um policial militar foi baleado. Ele segue acamado e sem falar.
A Polícia Civil de Santa Catarina, juntamente com o Instituto Geral de Perícias (IGP/SC) e o Ministério Público de SC (MPSC), desencadeou a “Operação Santa Forte”, em uma nova fase das investigações sobre o caso.
A primeira fase das investigações envolveu os trabalhos de diversas forças de segurança e resultou na prisão e no indiciamento de dezesseis pessoas relacionadas à organização criminosa responsável pelo roubo.
Agora, as investigações apontaram a participação direta de 12 pessoas no assalto: dez homens de São Paulo, um homem e uma mulher de Santa Catarina, que tiveram suas prisões preventivas decretadas pela Justiça em Criciúma.
Desde o começo das investigações, os trabalhos contam com a atuação conjunta e integrada entre a Polícia Civil (PCSC) e IGP/SC, necessária diante da grande complexidade do crime, com dezenas de criminosos, a utilização de inúmeros veículos e diversos imóveis, tanto em Santa Catarina quanto no Rio Grande do Sul.
O inquérito policial e as investigações estão sendo realizadas pela Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC) da Polícia Civil de SC, e contam com o apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e de Delegacias de Polícia da própria DEIC/PCSC e das regiões de Criciúma, Laguna, Tubarão e Araranguá.
Claudério Augusto via site Oeste Mais
