sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Polícia é acionada para reforçar segurança após ameaça de massacre em escola de Itajaí

O vereador e vice-presidente da Câmara de Vereadores de Itajaí, Rubens Angioletti (sem partido) usou as redes sociais para esclarecer uma situação preocupante nesta quinta-feira (10).

Pais e alunos da Escola Estadual Deputado Nilton Kucker, em Itajaí, no Litoral Norte, temem por um possível atentado após uma mensagem mencionando um “massacre” aparecer na escola.

No vídeo do vereador, o diretor da escola, Luiz Fernando Inácio, conta que na segunda-feira (7) a equipe educacional foi surpreendida com uma mensagem escrita na porta de um banheiro do colégio.

Na porta de uma das cabines do banheiro masculino, estava escrito “Massacre 11/11”, junto a um símbolo comumente associado ao anarquismo.

As mensagens foram escritas com giz e caneta de quadro branco, e já foram apagadas do local pelo colégio.

“Isso tem se tornado um pouco comum nas escolas estaduais. A minha não foi ‘privilegiada’, já tiveram outras situações”, comenta o diretor.

O vereador e o diretor da escola mostram que há câmeras nas áreas comuns, mas que não como controlar esse tipo de ação por parte dos alunos, por ser feita justamente dentro dos banheiros.

Já na terça-feira (8), o diretor encaminhou um ofício ao comandante do Batalhão de Polícia de Itajaí para solicitar policiamento preventivo na escola nesta sexta-feira (11), por conta da ameaça.

“A recomendação é para que os jovens assistam as aulas normalmente”, afirma o vereador na publicação nas redes sociais.

“Como estudante da escola, digo que realmente dá muito medo de ir pra aula daqui em diante. Isso pode ser uma brincadeira de extremo mal gosto que gera muito medo e interfere nas nossas aulas”, afirma uma aluna.

No vídeo, o diretor da escola comenta também sobre a preocupação com a saúde mental e emocional dos alunos. “Nós tínhamos uma juventude até antes da pandemia. Hoje, após pandemia, o perfil do aluno mudou muito. Ele é um aluno que tem muita ansiedade, nós temos muitos casos de depressão”, relata Luiz Fernando.



Claudério Augusto via site ND Mais