quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Após desabamento, prefeitura de Chapecó cria comissão para reforçar vistoria de prédios

Após o desabamento da parede de um prédio durante o temporal que ocorreu nesta segunda-feira, dia 23, em Chapecó, o prefeito do município, João Rodrigues, assinou na manhã desta quarta-feira, dia 25, uma portaria que cria a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização das Obras Privadas em Execução.

“O poder público municipal vai reforçar a fiscalização, chamando representantes das empresas, trabalhadores, Bombeiros e Defesa Civil, para fazer uma vistoria nos prédios. Não é uma caça às bruxas, mas algo precisa ser feito para aumentar a segurança, pois infelizmente tivermos um óbito no temporal de segunda-feira, que foi uma fatalidade, mas precisamos fazer algo a mais”, disse o prefeito.

A criação da comissão foi discutida com a presença do Prefeito, secretário de governo, Thiago Felipe Etges, secretário de Planejamento e Desenvolvimento, Valmor Scolari, equipe do Departamento de Engenharia e Fiscalização de Obras da Prefeitura, representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção e Mobiliário de Chapecó (Siticom) e do Sindicato da Indústria da Construção e Artefatos de Concreto Armado do Oeste (Sinduscon).

Cada órgão deve nomear um representante e segundo a administração, as reuniões iniciam já nesta quinta-feira, dia 26. O secretário e presidente da comissão, Valmor Scolari, disse que a ideia é fazer uma vistoria técnica nos prédios mais altos verificando as telas de proteção, bandejas, tapumes e outros aspectos de segurança para vizinhos e pedestres que circulam no entorno das obras.

“Essas obras já são fiscalizadas pelos órgãos responsáveis, por demanda ou em serviços de rotina. Mas temos uma grande demanda na construção civil de Chapecó, com dezenas de prédios e construção e, com a criação da comissão, vamos fortalecer o trabalho envolvendo mais pessoas que vão auxiliar nas vistorias. Representantes das empresas e construtoras vão acompanhar os trabalhos e, em caso de sugestões de adequações que não são graves, será dado um prazo”, disse Scolari.

Já em casos graves, poderá ocorrer o embargo até a adequação, como no caso do prédio onde a estrutura caiu e atingiu um centro espírita, causando a morte de uma mulher de 29 anos e ferindo cerca de dez pessoas que também estavam no local.



Claudério Augusto via site Oeste Mais