quarta-feira, 15 de setembro de 2021

VÍDEO: Mulher grávida tenta se jogar da janela para fugir das agressões do companheiro

 


FOTOS: Reprodução site OCP News


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https://www.youtube.com/watch?v=8kmTOSjA0ao&t=1s



O soldador e motorista de aplicativo Vitor Batista, de 32 anos, foi preso suspeito de agredir a mulher grávida de três meses, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (14).

Os vizinhos do casal filmaram os momentos de desespero vividos por Maria José, de 35 anos, que para fugir das agressões até tentou se jogar da janela.

Quando Vitor chegou na Delegacia de Atendimento à Mulher, ele alegou que o que tinha ocorrido era apenas uma briga de casal.

Maria José contou que durante os dois anos de relacionamento com o homem, ela era agredida com frequência. Em maio deste ano, para tentar fugir das agressões, ela disse que se jogou da janela do apartamento do segundo andar, o que quase se repetiu desta vez.

''“Ele tinha ciúme e era muito possessivo, não deixava eu ir para rua, só para o trabalho. Inclusive perdi meu emprego. No que ele me agredia, eu ficava marcada e não podia trabalhar. Eu inventava desculpas, porque eu ficava dentro de casa”, conta Maria José.


Pedido de socorro pela janela

Para a polícia, a ação dos vizinhos foi fundamental para a prisão do agressor.

Na segunda-feira (13), Maria José atirou um papel com um pedido de socorro pela janela. O agressor viu e disse que iria matá-la.

“Ela disse que já vinha sofrendo agressões durante a semana, mas que ontem ele teria agredido o filho dela e começou uma discussão. Hoje essa discussão continuou e o autor agrediu ela novamente. Ela tentou se jogar novamente da janela para fugir dessas agressões”, disse a delegada Fernanda Fernandes, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam).

“Talvez se os vizinhos não tivessem denunciado, filmando, a vítima não teria sobrevivido”, completou a delegada.

“A gente sempre acredita que a pessoa possa vir a mudar, só que com o tempo continua a agressão, e a ficha vai caindo. E só piora. Eu não tinha coragem. Eu tinha vergonha”, disse a vítima.



Claudério Augusto via site OCP News