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| Imagem não datada mostra comprimido do molnupiravir (Foto: Merck & Co.via AP) |
Um remédio experimental contra a Covid-19 reduziu as hospitalizações e mortes em pessoas no início da infecção com o coronavírus, informou nesta sexta-feira, dia 1º, a farmacêutica MSD, responsável pela criação do molnupiravir. O medicamento ainda não está à venda e os resultados não foram avaliados por outros cientistas nem publicados em revista científica.
De acordo com o G1, nos testes, pacientes que receberam o molnupiravir em até cinco dias após o início dos sintomas da Covid, tiveram cerca de metade da taxa de hospitalização e morte em relação aos pacientes que receberam um comprimido inativo. O medicamento não apresentou resultado em pacientes graves.
O estudo, de fase 3, acompanhou 775 adultos com Covid-19 leve a moderada e que foram considerados de maior risco para desenvolver um quadro grave da doença – devido a problemas de saúde como obesidade, diabetes ou doenças cardíacas ou por terem mais de 60 anos.
Entre os pacientes que receberam o molnupiravir, 7,3% foram hospitalizados ou morreram até o 29º dia depois da administração do medicamento. Depois desse período, não houve mortes nesse grupo. Entre os que não receberam o molnupiravir, 14,1% foram hospitalizados ou morreram nos primeiros 29 dias dos testes. Depois desse período, oito pessoas morreram, de acordo com a MSD.
Se liberado, o medicamento seria o primeiro em formato de comprimido para o tratamento da Covid. Os medicamentos aprovados nos EUA – o antiviral remdesivir e outros três tratamentos com anticorpos monoclonais – têm que ser administrados por via intravenosa ou injeção em hospitais ou clínicas.
Várias outras empresas, incluindo Pfizer e Roche, estão estudando medicamentos semelhantes que podem apresentar resultados nas próximas semanas e meses.
Claudério Augusto via site Oeste Mais
