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Roseli foi morta pelo ex-companheiro e teve o corpo jogado em um rio. Foto: Divulgação - Reprodução via site Oeste Mais |
Na próxima sexta-feira, dia 2, vai se completar um ano do desaparecimento de Roseli Fátima Stoll, de 38 anos, que foi morta pelo ex-companheiro em dezembro do ano passado, em Concórdia.
Segundo o delegado regional, Marcelo Nogueira, o caso já está para julgamento pelo júri popular, porém, sem data certa para acontecer.
“Da parte da Polícia Civil, o trabalho está finalizado”, comentou ao Oeste Mais.
A vítima foi morta por asfixia e teve o corpo jogado no Rio Uruguai, na cidade de Alto Bela Vista, no Oeste.
A vítima
Roseli era de Encruzilhada Aratiba, no Rio Grande do Sul, mas morava em Concórdia no Oeste catarinense há pelo menos 4 anos, onde trabalhava como cozinheira em um restaurante. Ela deixou três filhos, de 11, 16 e 18 anos. Os três moram com o pai no Paraná.
Segundo o cunhado da vítima, Deonir Faveron, Roseli estaria grávida quando morreu e teria contado para a mãe sobre a recente gestação.
Prisão do autor
O autor, de 34 anos, que confessou o crime, foi preso no Rio Grande do Sul em 7 de dezembro. Ele disse à polícia que usou uma cinta para enforcar Roseli em 3 de dezembro. Em seguida, a amarrou a uma pedra para evitar que flutuasse na água e a jogou no rio. Ele se encontra detido no Presídio Regional de Concórdia.
O caso
A morte de Roseli Stoll ocorreu na noite do dia 2 de dezembro. Naquele dia, o acusado teria convencido a mulher a acompanhá-lo até sua residência. Ali, longe dos olhares de curiosos, a teria matado estrangulada, envolvendo seu pescoço com um cinto e comprimido com força.
No dia seguinte, conforme confessou o acusado, ele teria embrulhado o corpo em um lençol e o colocado no carro, levando-o até o município de Alto Bela Vista. Após acessar uma estrada secundária, alcançou a margem do rio Uruguai, amarrou pedras ao corpo e o soltou na água, fazendo com que submergisse e não fosse mais encontrado.
Depois de 15 dias de buscas, os mergulhadores encerraram os trabalhos, porém, a família de Roseli deu continuidade aos trabalhos de maneira própria. O corpo continua desaparecido.
O motivo dos desentendimentos entre o casal, apurou a polícia, era que o homem não deixava a mulher visitar os filhos que residem no Paraná.
Claudério Augusto via site Oeste Mais