quarta-feira, 22 de junho de 2022

Entenda o caso envolvendo briga de casal, bebida, alta velocidade, atropelamento, espancamento e dois mortos em SC

 Luiz Antônio de Oliveira - Reprodução via site ND Mais


A polícia investiga a confusão registrada no fim de semana em Itapoá, no Norte catarinense, que acabou com duas pessoas mortas. O delegado da Polícia Civil, Saul Bogoni Júnior, destacou que há muitas informações desencontradas sobre o ocorrido. A equipe da NDTV conversou com a esposa de uma das vítimas.

Regina Ferreira, era casada com Luiz Antônio de Oliveira, de 49 anos. A  mulher contou à equipe da NDTV, que ela e o marido estavam em um show no rodeio durante a madrugada de sábado (18), quando houve uma discussão entre o casal. Regina disse que estava cansada e queria ir embora, já o esposo queria permanecer no local, o que motivou o desentendimento.

A esposa de Luiz contou que ele havia bebido bastante e após a discussão, entrou no carro sozinho e foi embora.


Atropelamento e espancamento

A PM (Polícia Militar) informou que foi acionada para atender uma briga em uma festa, em que um motorista teria atropelado com o carro outro homem. Ele estaria em alta velocidade e aparentemente alcoolizado.

O veículo era conduzido por Luiz, que segundo os relatos, teria “jogadoo carro em cima de Tiago Alexandre Alves. Após o atropelamento, Luiz foi espancado por pessoas que estavam no local, chegou a ser socorrido, mas morreu durante o atendimento.

Já Thiago, que era segurança e trabalhava no evento, foi socorrido, levado ao hospital, mas devido a gravidade dos ferimentos faleceu no domingo (19).

Investigação

O caso é investigado pela Polícia Civil, que tenta esclarecer os fatos. Conforme o delegado Saul Bogoni Júnior,  há muitas informações desencontradas, que devem ser apuradas no inquérito policial.

“Estamos tentando identificar testemunhas que tenham visto [o ocorrido]”, destacou o delegado.

O carro que Luiz conduzia foi apreendido e encaminhado para perícia. O laudo das lesões corporais também foi encaminhado à Polícia Civil.



Claudério Augusto via site ND Mais